Enquanto a invenção é entendida como uma idéia potencialmente aberta para a exploração comercial,
mas não necessariamente realizada, na inovação está implícita uma ênfase na exploração comercial.
Há uma confusão existente entre inovação e invenção, o que acaba gerando expectativas equivocadas que levam a decisões erradas por parte das empresas. Nesse sentido é importante diferenciar uma da outra:
- Inovação: é a ação de criar "algo novo a partir do que já existe". Esta definição conceitual arbitrária ajuda a evitar um dos equívocos mais comuns, pois muitas vezes o briefing para a busca da inovação vem precedido de requisições do tipo "queremos algo realmente novo, inédito, que não existe no mercado". Um briefing assim indica que quem o formulou está, na verdade, em busca de invenção, esta sim a ação de criar "algo novo a partir do que não existe".
- Invenção: precisa ser "inventada", enquanto a inovação precisa ser "encontrada", uma vez que deve partir de algo que já existe, ou seja, é produzida por cientistas, gênios, inventores, e em laboratórios, exigindo tempo e investimentos de vulto.
Fonte: MESTRINER, F. Inovação não é invenção. Arq. Texto. Site UOL, Dez. 2010. Disponível em: <http://portaldacomunicacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=20522>. Acesso em: 16 dez. 2010.
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